NotíciasCriptomoedas

Tether lança nova stablecoin lastreada em ouro, mas o fracasso é surpreendente!

A stablecoin da Tether, aUSDT, prometia revolucionar o mercado de criptomoedas com uma proposta de estabilidade sem precedentes. Lançada há apenas cinco semanas, a expectativa era que a Alloy (aUSDT), em parceria com as subsidiárias Moon Gold e Moon Gold El Salvador, trouxesse um novo patamar de confiança e segurança para investidores ao redor do mundo. A Tether, conhecida por gerenciar mais de US$114 bilhões em ativos e reportar um lucro anualizado de US$18 bilhões, garantiu que a aUSDT manteria um valor consistente, sendo lastreada por ouro físico armazenado em cofres na Suíça.

Contudo, a realidade se mostrou bastante diferente do esperado. Em vez de uma adoção massiva, a aUSDT sofreu com uma aceitação praticamente inexistente no mercado. Apenas cinco carteiras abriram posições na nova stablecoin, e apenas 32 carteiras mantêm o token. Nas últimas 24 horas, as transações com a aUSDT somaram apenas US$34, de acordo com dados do CoinGecko e CoinMarketCap. Esses números são surpreendentemente baixos, especialmente considerando a reputação e os recursos da Tether.

Uma promessa de estabilidade abalada

A nova stablecoin da Tether, a Alloy (aUSDT), foi lançada com grandes expectativas. Em parceria com suas subsidiárias Moon Gold e Moon Gold El Salvador, a Tether, que administra mais de US$114 bilhões em ativos e reportou um lucro anualizado de US$18 bilhões, prometia que a aUSDT traria um valor consistente e estabilidade ao mercado de criptomoedas.

A realidade, no entanto, é outra. Apenas cinco carteiras abriram posições em aUSDT e apenas 32 carteiras mantêm o token. Nas últimas 24 horas, somente US$34 em transações foram realizadas com a aUSDT, de acordo com dados do CoinGecko e CoinMarketCap.

Falta de confiança abala a stablecoin da Tether

A falta de confiança no sistema de reservas da Tether é um dos principais problemas apontados para o fracasso da aUSDT. Embora a empresa afirme que a aUSDT é colateralizada por ouro físico armazenado em cofres na Suíça, essa confiança baseia-se principalmente em declarações de executivos corporativos e documentação interna.

A Comissão Nacional de Ativos Digitais de El Salvador (CNAD) supervisionou a configuração e coordenação das transferências de propriedade necessárias para garantir que a aUSDT fosse respaldada por ouro físico. No entanto, essa supervisão não foi suficiente para convencer a comunidade cripto a adotar amplamente o novo token. A falta de transparência e a necessidade de confiar em um intermediário centralizado são barreiras significativas para muitos investidores.

Preferência por stablecoins lastreadas em dólares americanos

A tentativa de promover stablecoins lastreadas em ouro para a comunidade cripto não é nova. Promotores têm se esforçado há mais de seis anos para popularizar esses tokens. Atualmente, existem aproximadamente US$1 bilhão em stablecoins lastreadas em ouro, em contraste com US$157 bilhões em stablecoins lastreadas em dólares americanos. Essa discrepância significativa mostra a preferência do mercado por stablecoins com maior liquidez e confiabilidade.

E agora?

A Tether precisa reavaliar suas estratégias se quiser recuperar a confiança dos investidores e revitalizar a aUSDT. A falta de transparência e a desconfiança em relação às reservas de ouro são obstáculos que a empresa precisa superar. Será que a Tether conseguirá reverter essa situação ou a aUSDT será apenas mais uma tentativa fracassada?

Não podemos deixar de mencionar que, apesar do fracasso inicial da aUSDT, o mundo das criptomoedas oferece diversas oportunidades. Sabia que você pode até comprar cidadania com Bitcoin? Além disso, muitos outros itens, desde bens de luxo até serviços diários, podem ser adquiridos com a criptomoeda. Fique atento às novidades e continue explorando o potencial do mercado cripto.

Gustavo Morais

Jornalista, com pós-graduação em Produção e Crítica Cultural. Cerca de 20 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo